sábado, 22 de outubro de 2011

Décimo Quinto dia – Ollantaytambo – Ayaviri – 280 Km

                                                                                                                  Antes das 06:00hs da manhã o Estácio começou a bater no meu quarto para me acordar, mesmo sabendo que estávamos a 1 hora de Cuzco , que a moto do Vinicius só iria ficar pronta as 11:00hs e que ontem tivemos um dia pesado de caminhada como descrito no blog.
Sendo assim, virei para o lado e dormi até as 08:30hs, pois se saíssemos cedoficaríamos esperando na concessionária com toda a roupa de moto então achei melhor espera embaixo da cobertas... Chegamos em Cuzco por volta das 10:40 e de fato a moto não estava pronta, só ficou pronta as 13:00hs, pelo menos ficou 100% agora...Saímos rumo a Arequipa, onde constava em nossos planos um trajeto de 280km, porem descobrimos que esse trajeto era todo de terra e que todos que perguntávamos disseram para não seguirmos por lá, então seguimos o trajeto tradicional que é ir até Juliaca e de lá seguir para Arequipa. Em uma das paradas para consultar esses caminhos quando o Estácio foi ligar a moto dele o alarme disparo e não parava de tocar nem com a reza dos Incas, então fomos obrigados a tirar o alarme da moto dele, parecia que estávamos desativando uma bomba, eu falava para cortar o fio vermelho, Estácio para cortar o fio cinza e o Vina para cortar o fio branco, na duvida cortamos todos e o silencio surgiu, mas a moto não pegava, depois de uns 15 minutos descobrimos que ela não pegava pq estava engatada, putzzzz. Como já estava escurecendo e percebemos que não conseguiríamos chegar hoje decidimos dormir em Ayaviri. No hotel o Vinicius e o Wanderley me informaram que não queriam atrasar a viagem e propuseram que diminuíssemos dias de passeio afim de chegarmos em São Paulo antes do ultimo dia de férias 08/11 , a principio não concordei, depois pensei melhor e lembrei que só iriamos passar por Santiago, Mendoza e Buenos Aires para eles conhecerem pois eu já tinha passado em viagens anteriores e propus que voltássemos pelo passo de Jama,, que fizéssemos todos os passeios do Atacama e parássemos em Foz para eu fazer as compras no Paraguai. Eles aceitaram e vamos tocar a viagem juntos. Pessoal, parece básico, mas fica a dica, rodar 10.000km não é o mesmo que um passeio de 100km, a moto precisa estar impecável pois fora do Brasil é complicadíssimo achar peças e a viagem corre um sério risco de acabar diferente do planejado, seja por atraso ou por impossibilidade de segui-la.

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